LIVRETO CELEBRATIVO

INSTAURAÇÃO DA ARQUIDIOCESE DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO
POSSE DE DOM JOSÉ DE AQUINO SARAIVA
E IMPOSIÇÃO DO PÁLIO PASTORAL

PRESIDIDA POR SUA EXCELÊNCIA, O NÚNCIO APOSTÓLICO
DOM EDUARDO MARTINEZ

Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro
14.06.2024

RECEPÇÃO DO BISPO NA PORTA DA IGREJA

1. Não convém que o Santo Padre participe da recepção do Bispo.

2. O Bispo é recebido à porta da igreja catedral pela primeira dignidade do cabido, ou, não havendo cabido, pelo reitor da mesma igreja, revestido de pluvial. Este apresenta-lhe o Crucifixo a beijar, e a seguir o aspersório da água benta, com o qual o Bispo se asperge a si mesmo e aos presentes. Depois, convém seja conduzido à capela do Santíssimo Sacramento, que adora, de joelhos, por alguns momentos. Em seguida, dirige-se para a sacristia, onde o Santo Padre, o mesmo Bispo, presbíteros concelebrantes, diáconos e restantes ministros se paramentam para a Missa.

CANTO
Ecce Sacerdos Magnus

ECCE SACERDOS MAGNUS,
ECCE SACERDOS MAGNUS

QUI IN DIEBUS SUIS PLACUIT DEO
IDEO JUREJURANDO FECIT ILLUM DOMINUS 
CRESCERE IN PLEBEM SUAM
BENEDICTIONEM OMINUM GENTIUM DEDIT ILLI
ET TESTAMENTUM SUUM
CONFIRMAVIT SUPER CAPUT EJUS

ECCE SACERDOS MAGNUS,
ECCE SACERDOS MAGNUS

MISSA

CANTO DE ENTRADA
Vamos Todos à Casa de Deus

3. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

VAMOS TODOS À CASA DE DEUS
DO DEUS QUE ALEGRA NOSSA VIDA
A IGREJA É A IMAGEM DOS CÉUS
NÓS SOMOS A FAMÍLIA REUNIDA

O ALTAR É A MESA DE DEUS
DO AMOR QUE SE FAZ NOSSA COMIDA
AO REDOR DESSA MESA SENHOR
NÓS SOMOS A FAMÍLIA REUNIDA

DEUS, QUE É PAI, É TAMBÉM NOSSO IRMÃO
A GRAÇA QUE NOS DÁ É SUA VIDA
ADORANDO E PEDINDO PERDÃO
NÓS SOMOS A FAMÍLIA REUNIDA

SAUDAÇÃO

4. Feita a reverência ao altar, o Núncio dirige-se para a cátedra. Terminado o canto de entrada, saúda o povo, senta-se na cátedra e recebe a mitra.
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: Irmãos eleitos segundo a presciência de Deus Pai, pela santificação do Espírito para obedecer a Jesus Cristo e participar da bênção da aspersão do seu sangue, graça e paz vos sejam concedidas abundantemente.
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo. 

INSTALAÇÃO DA ARQUIDIOCESE E POSSE DO ARCEBISPO

LEITURA DA BULA

5. Um dos diáconos ou um dos presbíteros concelebrantes apresenta as Letras Apostólicas ao Colégio dos Consultores na presença do Chanceler da Cúria, que exara a respectiva ata. A seguir, do ambão, lê ao povo as referidas Letras Apostólicas, que todos escutam sentados.



BULA PONTIFÍCIA
GRATIA BONA
PELA QUAL ERGUEMOS A ARQUIDIOCESE 
METROPOLITANA DE SÃO SEBASTIÃO 
DO RIO DE JANEIRO

IOANNIS PAULUS Pp. II
ROMANUS EPISCOPUS
SERVUS SERVORUM DEI

A quantos lerem esta BULA,
paz da parte de Nosso Senhor Jesus Cristo
e fé na missão católica de pastorear o Povo de Deus.

Da Cátedra do Príncipe dos Apóstolos, que por providência divina recebemos, nós, que sucedemos o Bem-Aventurado São Pedro, nos atentamos aos anseios e necessidades do povo de Deus espalhado por todo o orbe terrestre. 


Dado o crescimento robusto de meus ministros, como também, as pendências pastorais locais, somos mais uma vez invocados a desempenhar este santo serviço, tendo por intenção principal a extensão do serviço pastoral daquilo que já vem sendo realizado neste imenso território, para o auxílio da igreja de Deus, que está no Brasil. Agindo como coadjutora na edificação do Reino de Deus, sobretudo com o exemplo pastoral que congrega a Arquidiocese de São Paulo, salientamos a importância de uma evangelização pautada nas Letras Evangélicas e no Santo Magistério da Igreja.


Por isso, no uso autoridade a nós imbuída, INSTUÍMOS, DECLARAMOS, DEFINIMOS e EDIFICAMOS a Arquidiocese Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro, no estado federativo homônimo, no país supracitado. A mesma província eclesiástica deverá ser instalada com todas as prerrogativas já previstas em nosso direito canônico. Envio como Legado Papal para a presidência da celebração de instalação da nova arquidiocese o Eminentíssimo Cardeal Enrico Rivera, Camerlengo da Câmara Apostólica. De igual maneira, envio como Legado Papal para a instalação e organização documental da nova arquidiocese o Eminentíssimo Cardeal Angelo Baglioni, Secretário de Estado do Vaticano. Por fim, em similar, reconheço como digno Legado Papal para a presidiência da celebração de posse do novo Arcebispo Metropolitano o Excelentíssimo Bispo Eduardo Martinez Somalo, Núncio Apostólico para o Brasil.


Dessa forma, chegando esta bula ao conhecimento de todos, suplicamos e exortamos a Igreja de Deus, presente nessa grande metrópole, a acolher esta grande notícia com expressa alegria, preparando assim a instalação com todo zelo necessário. 


Rogamos a Deus, nosso Senhor, e a sua Santíssima Mãe Maria, o auxílio necessário para todos aqueles que colaborarão com este santo serviço. Confiamos a São Sebastião, valente guerreiro em defesa da Santa Igreja, todos os desempenhos pastorais, espirituais e coletivos que se valerão os incardinados na nova Arquidiocese Metropolitana.


Dado em Roma, junto de São Pedro, no dia 31 de Maio do Ano Santo da Fé de 2024, o primeiro de pontificado.

Ioannes Paulus Pp. II 

6. Ao fim da leitura, todos dizem:
Ass: Graças a Deus.

BÊNÇÃO DA CÁTEDRA

7. Em seguida, com exortação apropriada, introduz os fiéis na missa, ao mesmo tempo que lhes explica o sentido do rito inicial, que terá relação com a cátedra, ou a cadeira recém-feita. Poderá fazê-lo com estas palavras ou outras semelhantes: 
Pres: Hoje esta nova cátedra vai ser entregue, pela primeira vez, ao uso litúrgico. Amados irmãos, louvamos a Deus nosso Senhor, que se digna estar presente em seus ministros, dedicados aos deveres sagrados, por meio deles ensinando, governando e santificando os fiéis; e peçamos a ele que faça sempre mais dignos os que exercem tão santas funções. 

ORAÇÃO DA BÊNÇÃO

8. Terminada a exortação, o celebrante diz: 
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio por algum tempo. Depois, o celebrante prossegue, de mãos estendidas:
Louvamos a uma só voz, Senhor, o vosso nome e humildemente vos suplicamos: como bom Pastor, que viestes para reunir, num só rebanho, as vossas ovelhas dispersas, com a cooperação daqueles que escolhestes dai alimento da verdade aos vossos fiéis, e, conduzi-os com segurança, para que, um dia, ovelhas e pastores mereçam ser, com alegria, recebidos na habitação eterna. Vós que viveis e reinais para sempre. 
Ass: Amém.

INCENSAÇÃO
Como a fumação do incenso

9. O celebrante põe incenso no turíbulo e incensa a cátedra, ou a cadeira. Em seguida, vai à cátedra ou a cadeira e é incensa pelo ministro, enquanto se executa um canto apropriado. 

COMO A FUMAÇA DO INCENSO,
SUBA NOSSA ORAÇÃO; CHEGUE A TI,
SENHOR, CHEGUE A TI, SENHOR,
ESTA LOUVAÇÃO

COMO A FUMAÇA DO INCENSO,
SUBA NOSSA ORAÇÃO; CHEGUE A TI,
SENHOR, CHEGUE A TI, SENHOR,
ESTA LOUVAÇÃO

IMPOSIÇÃO DO PÁLIO

10. Depois, se o Bispo tiver direito ao pálio, este lhe é imposto.

11. Em seguida, o Bispo dirige-se ao Bispo e, diante dele, de joelhos diz sua a profissão de fé e o juramento:
Eu, José de Aquino Saraiva, Arcebispo do Rio de Janeiro, serei sempre fiel e obediente ao Bem-aventurado Apóstolo Pedro, à Santa e Apostólica Igreja de Roma, ao Sumo Pontífice, e a seus legítimos sucessores. Assim me ajude Deus Onipotente.

13. O celebrante recebe a mitra, senta-se com o Bispo ajoelhado diante de si e recita a fórmula de imposição:
Pres: Para glória de Deus Onipotente e louvor da Bem-aventurada sempre Virgem Maria e dos Bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, para decoro das Sés a vós confiadas, como sinal do poder de metropolitas, vos entregamos o pálio tomado da Confissão do Bem-aventurado Pedro, para que o uses dentro dos limites de vossa província eclesiástica. Que este pálio seja para vós símbolo de unidade e sinal de comunhão com a Sé Apostólica; seja vínculo de caridade e estímulo à fortaleza, a fim de que no dia da vinda e da revelação do grande Deus e do príncipe dos pastores, Jesus Cristo, possam obter, com o rebanho a vós confiado, a veste da imortalidade e da glória. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

14. O Núncio impõe o pálio no Arcebispo.


15. Enquanto isso, pode-se entoar um canto apropriado.

SENHOR, CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU
CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU
Ô Ô Ô Ô Ô Ô
CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU

SENHOR, CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU
CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU
Ô Ô Ô Ô Ô Ô
CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU

SENHOR, CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU
CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU
Ô Ô Ô Ô Ô Ô
CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU

16. O Bispo recebe a mitra.

17. O Núncio entrega o báculo ao Bispo.

18. O Núncio levanta-se e assenta o Bispo em sua cátedra, permanecendo a seu lado.

19. O Bispo senta-se por alguns instantes, levanta-se e volta-se ao Núncio.

20. O Núncio saúda o Bispo com o ósculo da paz.
Pres: A paz esteja contigo.
Bispo: O amor de Cristo nos uniu.

21. O Bispo dirige-se a cadeira que foi preparada para ele e senta-se.

SAUDAÇÃO AO BISPO
22. Feito isto, se for costume, a primeira dignidade do cabido, ou não havendo cabido, o reitor da igreja dirige uma saudação ao Bispo.

23. Em seguida, de acordo com os costumes locais, o cabido e pelo menos parte do clero, e alguns fiéis e, se for oportuno, a autoridade civil porventura presente, aproximam-se do seu Bispo, para lhe manifestarem obediência e respeito. 

SOU BOM PASTOR OVELHAS GUARDAREI
NÃO TENHO OUTRO OFICIO NEM TEREI
QUANTAS VIDAS EU TIVER EU LHES DAREI

MAUS PASTORES, NUM DIA DE SOMBRA
NÃO CUIDARAM E O REBANHO SE PERDEU
VOU SAIR PELO CAMPO REUNIR O QUE É MEU
CONDUZIR E SALVAR

SOU BOM PASTOR OVELHAS GUARDAREI
NÃO TENHO OUTRO OFICIO NEM TEREI
QUANTAS VIDAS EU TIVER EU LHES DAREI

VERDES PRADOS E BELAS MONTANHAS
HÃO DE VER O PASTOR, REBANHO ATRÁS
JUNTO A MIM, AS OVELHAS TERÃO MUITA PAZ
PODERÃO DESCANSAR

SOU BOM PASTOR OVELHAS GUARDAREI
NÃO TENHO OUTRO OFICIO NEM TEREI
QUANTAS VIDAS EU TIVER EU LHES DAREI

HINO DE LOUVOR
Glória Pt. 5

24. A celebração prossegue com o Hino de Louvor, a não ser que celebre-se um domingo da Quaresma ou do Advento.

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, 
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!

1. SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO PODEROSO!
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS OS BENDIZEMOS 
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS OS GLORIFICAMOS.

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, 
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!

2. NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA. 
SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO.
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, 
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!

3. VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS!
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS!

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, 
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!

4. SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS O SENHOR!
SÓ VÓS O ALTÍSSIMO JESUS CRISTO.
COM O ESPÍRITO SANTO NA GLÓRIA DE DEUS PAI.

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, 
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!

AMÉM!

ORAÇÃO DO DIA

25. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: 
Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Ó Deus, fonte de todo o bem, atendei ao nosso apelo e fazei-nos, por vossa inspiração, pensar o que é certo e realizá-lo com vossa ajuda. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

PRIMEIRA LEITURA
(1Rs 19, 9a. 11-16)

26. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor: Leitura do Primeiro Livro dos Reis

Naqueles dias, ao chegar a Horeb, o monte de Deus, 9ao profeta Elias entrou numa gruta, onde passou a noite. E eis que a palavra do Senhor lhe foi dirigida nestes termos: “Sai e permanece sobre o monte diante do Senhor, porque o Senhor vai passar”. Antes do Senhor, porém, veio um vento impetuoso e forte, que desfazia as montanhas e quebrava os rochedos. Mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento houve um terremoto. Mas o Senhor não estava no terremoto. Passado o terremoto, veio um fogo. Mas o Senhor não estava no fogo. E depois do fogo ouviu-se um murmúrio de uma leve brisa. Ouvindo isto, Elias cobriu o rosto com o manto, saiu e pôs-se à entrada da gruta. Ouviu, então, uma voz que dizia: “Que fazes aqui, Elias?”. Ele respondeu: “Estou ardendo de zelo pelo Senhor, Deus Todo-poderoso, porque os filhos de Israel abandonaram tua aliança, demoliram teus altares e mataram à espada teus profetas. Só eu escapei. Mas, agora, também querem matar-me”. O Senhor disse-lhe: “Vai e toma o teu caminho de volta, na direção do deserto de Damasco. Chegando lá, ungirás Hazael como rei da Síria. Unge também a Jeú, filho de Namsi, como rei de Israel, e a Eliseu, filho de Safat, de Abel-Meula, como profeta em teu lugar”.

Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 26)

27. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

— Senhor, é vossa face que eu procuro!

— Senhor, ouvi a voz do meu apelo, atendei por compaixão! Meu coração fala convosco confiante, é vossa face que eu procuro.

— Não afasteis em vossa ira o vosso servo, sois vós o meu auxílio! Não me esqueçais nem me deixeis abandonado, meu Deus e Salvador!

— Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor!

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
29. Segue-se o Aleluia.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

Ó SENHOR, TU SABES TUDO,
TU BEM SABES QUE EU TE AMO!

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

30. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
(Mt 5, 27-32)

31. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: 
O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Pres: Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Ouvistes o que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. Eu, porém, vos digo: Todo aquele que olhar para uma mulher, com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela no seu coração. Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o e joga-o para longe de ti! De fato, é melhor perder um de teus membros, do que todo o teu corpo ser jogado no inferno. Se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e joga-a para longe de ti! De fato, é melhor perder um dos teus membros, do que todo o teu corpo ir para o inferno. Foi dito também: ‘Quem se divorciar de sua mulher, dê-lhe uma certidão de divórcio’. Eu, porém, vos digo: Todo aquele que se divorcia de sua mulher, a não ser por motivo de união irregular, faz com que ela se torne adúltera; e quem se casa com a mulher divorciada comete adultério”.

32. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

33. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

OFERTÓRIO
Do Céu Desceu a Chuva

36. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

DO CÉU DESCEU A CHUVA, 
A GOTA ENTROU NO CHÃO; 
A VINHA DEU A UVA, 
A ESPIGA DEU O GRÃO.

DE TODO O CANTO, VINDE, CORREI: 
FOI POSTA A MESA DO NOSSO REI!

O HOMEM COM CARINHO
 CURVOU  A RUDE MÃO; 
DA UVA FAZ O VINHO, 
DO TRIGO FAZ O PÃO.

DE TODO O CANTO, VINDE, CORREI: 
FOI POSTA A MESA DO NOSSO REI!

DO CÉU DESCEU A GRAÇA, 
MARIA A RECEBEU; 
QUAL PROCISSÃO QUE PASSA 
NO SEIO TRAZ UM DEUS.

DE TODO O CANTO, VINDE, CORREI: 
FOI POSTA A MESA DO NOSSO REI!

37. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

38. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
 
39. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
 
40. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.
 
41. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
 
42. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.
 
43. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
 
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
 
44. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que esta nossa família, reunida em nome de Cristo, possa oferecer um sacrifício que seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
 
45. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas:
Pres: Olhai, Senhor, com bondade nossa disposição em vos servir, para que nossa oferenda vos seja agradável e nos faça crescer no amor. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass: Amém.

PREFÁCIO COMUM III
Louvor a Deus pela criação e salvação do gênero humano

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres:  Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pois, por meio do vosso Filho muito amado, sois não somente o criador do gênero humano, mas também o autor misericordioso da sua redenção. Por isso, com razão vos servem todas as criaturas, os redimidos vos prestam o devido louvor e unânimes vos bendizem vossos Anjos e Santos. Também nós vos celebramos com alegria e cantamos (dizemos) sem cessar a uma só voz:

SANTO

SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA. 
HOSANA NAS ALTURAS!
BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR,
EM NOME DO SENHOR!
HOSANA NAS ALTURAS! 
HOSANA NAS ALTURAS!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

109. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.

110. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos
que nos mandou celebrar este mistério.

111. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

112. Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

113. Em seguida, diz:
Pres: Eis o mistério da fé!
O povo aclama:
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

114. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.

Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Virgem Maria, Mãe de Deus, com São José, seu esposo, os vossos Apóstolos e Mártires, São Paulo e todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.

2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa Inocêncio, o nosso bispo José, com o seu auxiliar Leonel, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.

2C: Atendei às preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso.

3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

115. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém. 

ORAÇÃO DO SENHOR

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
 
126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
 
127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. 
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: 
Amém.
 
128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass:
 
O amor de Cristo nos uniu.
 
SAUDAÇÃO DA PAZ

129. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Como filhos e filhas do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.
 
FRAÇÃO DO PÃO
Cordeiro - Pt. 3

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
 
131. Enquanto isso, canta-se:
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE,TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE,TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ, SENHOR, A VOSSA PAZ.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
 
132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
 
133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Provai e vede como o Senhor é bom, feliz de quem nele encontra o seu refugio.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO
Viva Cristo na Hóstia Sagrada

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
 
VIVA CRISTO NA HÓSTIA SAGRADA,
NOSSO DEUS, NOSSO PÃO, NOSSA LEI,
ENTRE NÓS NO BRASIL, PÁTRIA AMADA,
VIVA CRISTO JESUS, NOSSO REI!

BRASILEIROS EM PRECES E CANTOS,
VAMOS TODOS JESUS ACLAMAR
REI DOS HOMENS DOS ANJOS E SANTOS,
NÓS TE CREMOS PRESENTE NO ALTAR!

VIVA CRISTO NA HÓSTIA SAGRADA,
NOSSO DEUS, NOSSO PÃO, NOSSA LEI,
ENTRE NÓS NO BRASIL, PÁTRIA AMADA,
VIVA CRISTO JESUS, NOSSO REI!

POR NÓS HOMENS NO ALTAR TE OFERECES
A DEUS PAI, COMO OUTRORA NA CRUZ.
TAMBÉM NÓS, NOSSAS ALMAS EM PRECES,
OFERTAMOS CONTIGO, JESUS!

VIVA CRISTO NA HÓSTIA SAGRADA,
NOSSO DEUS, NOSSO PÃO, NOSSA LEI,
ENTRE NÓS NO BRASIL, PÁTRIA AMADA,
VIVA CRISTO JESUS, NOSSO REI!

NO NATAL NOSSO IRMÃO TE FIZESTE
POR BONDADE DO TEU CORAÇÃO,
MAS AGORA EM AMOR TÃO CELESTE QUERES MAIS:
QUERES SER NOSSO PÃO!

VIVA CRISTO NA HÓSTIA SAGRADA,
NOSSO DEUS, NOSSO PÃO, NOSSA LEI,
ENTRE NÓS NO BRASIL, PÁTRIA AMADA,
VIVA CRISTO JESUS, NOSSO REI!

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres:
 
Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Senhor de bondade, a vossa força salvadora nos liberte das más inclinações e nos conduza pelo caminho do bem. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass: Amém.

ATA DE POSSE

141. Após a Oração depois da comunhão, o Chanceler do bispado, ou um outro presbítero designado, lê a Ata da Posse.
Aos 14 dias do mês de junho do Ano de 2024, na Catedral Metropolitana de São Sebastião, Sé Arquidiocesana, na presença dos senhores arcebispos e bispos presentes, na presença ainda dos sacerdotes, religiosos e dos fiéis, tomou posse como arcebispo metropolitano do Rio de Janeiro o Exmo. e Revmo. Sr. Dom José de Aquino Saraiva. No início da cerimônia, após a Leitura das Letras Apostólicas de nomeação, emanadas do Vaticano, Dom Saraiva, tomou posse de sua Igreja Particular e presidiu à Solene Concelebração Eucarística. Para constar foi lavrada a presente ata, que vai por mim assinada, Apolônio Farnese, testemunha de tal posse, bem como por Dom José,  e ainda por todos os demais senhores arcebispos e bispos presentes, pelos membros do Colégio de Consultores e por representantes dos fiéis leigos.
Dado na Cúria Arquidiocesana, 14 de junho de 2024.

BENÇÃO SOLENE

142. Segue-se o rito de despedida. O presidente, abrindo os braços, saúda o povo:

Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

Pres: Bendito seja o nome do Senhor.
Ass: Agora e para sempre.

Pres: O nosso auxílio está no nome do Senhor.
Ass: Que fez o céu e a terra.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: 
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai 
e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.

143. Depois, o diácono ou o próprio presidente diz ao povo, unindo as mãos:
Diác ou Pres: Glorificai o Senhor com vossa vida. Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus!


CANTO FINAL
Santa Igreja Católica

SANTA IGREJA, ROMANA, CATÓLICA
UNA, EXCELSA, DIVINA, IMORTAL
QUE CONSERVAS A FÉ APOSTÓLICA
E AS PROMESSAS DA VIDA ETERNAL!

NÓS TE AMAMOS! NÓS SOMOS TEUS FILHOS!
EM TEU SEIO QUEREMOS VIVER,
E, DA LUZ QUE NOS DÁS ENTRE OS BRILHOS,
NOS TEUS BRAÇOS MATERNOS MORRER!

SOBRE A ROCHA DE PEDRO INVENCÍVEL
TU ABRANGES A TERRA E OS CÉUS;
NA DOUTRINA DE CRISTO INFALÍVEL
TUA FORÇA, É A FORÇA DE DEUS!

POR TI DESCE A TORRENTE DIVINA
DA VERDADE SUPREMA E ETERNAL,
ESSA FORTE E SUBLIME DOUTRINA,
TÃO PERFEITA, QUE NÃO TEM IGUAL!